quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Introdução a psicologia de C.G.Jung - Wolfgang Roth



Meu interesse por psicologia vem de longa data. Vira e mexe, estou pesquisando e lendo sobre o assunto, pois tem a ver comigo e também com minha área de trabalho. Aprecio muito, afinal, conhecimento nunca é demais.

Este livro me foi concedido pela Editora Vozes, o que me deixou felicíssima e agradecida pela credibilidade que depositou em mim, visto que o blog é bem jovem e estou apenas começando.




Esse é apenas o primeiro de 18 volumes que compõe a obra completa de Carl Gustav Jung, publicado pela Vozes.



Então vamos à resenha:

Demorei um pouco para ler, pois apesar de ser pequeno não é do tipo de livro para se ler no ônibus, exige concentração, pois é um estudo e exige certa reflexão e análise. Pode ser lido tanto por leigos interessados como eu (ou que tenha alguma noção do assunto), quanto por profissionais da área. 

Ao longo da leitura o autor esclarece conceitos de palavras que não necessariamente possuem o significado literal dentro da psicologia.

O livro fornece as informações misturando um pouco da biografia de Carl Jung , alguns trechos de suas obras e é claro que não podia deixar de mencionar suas desavenças com seu amigo e mestre Sigmund Freud, deixando bem claro os diferentes pontos de vista de cada um sobre vários assuntos, como o inconsciente. Freud acreditava que este era o local onde as memórias ruins ou comportamentos negativos provindos de impulsos sexuais eram reprimidos enquanto Jung achava que havia algo mais.Para este ,o inconsciente não era apenas um local para coisas negativas, nem de origem sexual. Habilidades positivas como a arte poderiam ser reprimidas se no ambiente e a sociedade em que a pessoa vive, elas não fossem apreciadas.

Vários assuntos são abordados neste livro, sendo os mais interessantes para mim: o inconsciente, diferenciação do eu e interpretação de símbolos e sonhos.

Uma única crítica que tenho a fazer: a palavra "arquétipo" e suas variações estão presentes em quase todos os parágrafos, o autor poderia substituí-la algumas vezes por outras de mesmo sentido para que a leitura não ficasse repetitiva.

Foi uma boa base para meus estudos, acrescentou bastante conhecimento acerca das teorias de Jung. Com certeza ajudou a preencher algumas lacunas que apareceram quando estudei sobre Freud. Assim como Jung, não acho que a sexualidade responde a tudo, já que em algumas situações isso nada tem a ver com o problema. Gostei de saber que alguém pensa mais abertamente como eu. 

Concluo que conciliar os dois pensamentos, conforme a situação é o ideal, pois nenhum dos dois é perfeito, nem dono da verdade. Todos os dias se descobre mais sobre a mente e o comportamento humano e este é o papel dos novos pesquisadores, aperfeiçoar e modificar quando necessário o antigo para chegar o mais próximo da realidade.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Ninfomaníaca - volume 1


Quando ouvi falar do filme, admito que tive preconceito e ao mesmo tempo certa curiosidade...vi o trailer e pensei que não se tratava apenas de um filme com cenas de sexo explícito como todos me disseram, então resolvi assistir e tirar minhas próprias conclusões.

Joe (sim é uma mulher com nome de homem, sugestivo?depois comento) é encontrada desmaiada, machucada e jogada num beco, por um senhor gentil que lhe oferece ajuda, cuidados e abrigo. Ela aceita. Quando alimentada e bem instalada na casa dele, o senhor pede uma explicação e Joe diz que precisa contar a história inteira pra que ele entenda como ela chegou naquele lugar, então ele ouve pacientemente tudo o que ela tem a dizer. Ela conta a sua vida toda, o que consiste em sua vida sexual principalmente e dá a entender que sofre de ninfomania ( é um transtorno de desejo sexual hiperativo, em mulheres). O que ela usa como justificativa para se julgar uma pessoa ruim. Mas o bom velhinho (não é o papai noel), não consegue acreditar que ela seja má como diz e durante a história lhe faz uns questionamentos como se fosse um terapeuta.

Sempre ela usa algum componente do quarto ou de alguma metáfora do ancião para contar um pedaço de sua história.

O filme é dividido em capítulos e nessa primeira parte que deve durar umas duas horas vai até o capítulo 5. 

Tenho que dizer que o filme me surpreendeu, superou minhas expectativas se revelando um filme cabeça ao invés de pornografia pura. Sim, há algumas cenas de sexo, faz parte da história, mas não foi isso que me chamou atenção.
Recomendo o filme para quem gosta de filme cabeça, tem sensibilidade e gostaria de aprender mais sobre o comportamento humano


.

Questionamentos ( CONTÉM SPOILER):

 Esse senhor que acolheu Joe, faz umas reflexões muito inteligentes à cerca do comportamento humano, o que me faz pensar que das duas uma : ou ele é muito observador ou é psicólogo. Ele acaba ajudando a entender mais ou menos as atitudes da garota. Outra coisa interessante, ele nunca julga ela e tenta fazê-la acreditar que não é tão má assim

Teria sido "Joe" o nome masculino escolhido para a personagem para criticar o fato de que se ela fosse um homem, seu comportamento e desejo sexual não seriam inadequados ou classificados como transtorno? Por que ainda hoje o mundo é machista?

Achei linda a forma como o pai dela fala das árvores, que todas eram lindas no verão, na primavera, com copas verdes e floridas mas no inverno se tornavam todas iguais, só os troncos e esses troncos eram as verdadeiras árvores, sua almas. O que me fez pensar se na verdade ele não falava de pessoas, as pessoas vestem máscaras e fantasias para o mundo o tempo todo, mas em momento mais vulneráveis, de sofrimento, como no inverno para árvores, elas ficam "nuas" e é possível enxergar a alma da pessoas, como elas realmente são.

Não sei se fui a única pessoa que pensou que poderia haver uma relação incestuosa entre ela e o pai?talvez parte disso tenha ajudado o transtorno a se estabelecer?Ela queria um homem que ela nunca poderia ter de verdade, inalcançável?

Não sei se não prestei atenção, mas qual era a especialidade médica do pai dela mesmo?Penso que ele soube desde cedo o problema da filha, pois ele viu ela lendo sobre o sistema reprodutor feminino em seus livros de anatomia.
Nunca disseram o que era a doença do pai de Joe.

O fato dela ter sentido excitação quando o pai morreu, não poderia ser uma reação descontrolada do corpo em resposta à uma emoção muito forte ou estresse da perda de um ente querido?

Aquela amiga dela provavelmente colaborou e muito para que ela se tornasse o que é. Fato.

Ao mesmo tempo que o sexo é um ato de proximidade, intimidade extrema, Joe nunca conseguiu amar ninguém de verdade... talvez Jerôme, de alguma forma?



Saberemos na continuação que estreia em: 21/03/2014?

fonte da data:

Gravidade



É... sabe como é... o trailer não mentiu, era só aquilo mesmo e não achei muita graça...talvez eu não seja mesmo muito fã desse tipo de filme. Pra mim filmes bons, não dependem somente de efeitos especiais grandiosos, a história tem que ser boa, envolvente. Não foi o que eu senti quando vi (eu senti sono).

Não tem muito o que dizer sobre a história... uma equipe de astronautas têm a missão de consertar um satélite, mas ocorre um imprevisto e eles são atingidos por uma chuva de destroços e a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) acidentalmente acaba se soltando do satélite e fica à ermo no espaço tentando ser resgatada  por Matt kowalski (George Clooney)  que não cala a boca o filme todo. O acidente acabou destruindo a nave base eles ficam a mercê do destino. Enfim eles tentam sobreviver chegando à uma base espacial estrangeira.

Bom, o filme se resume à isso: ela tentando sobreviver com a pouca experiência de treinamento que tem, em meio ao desespero de estar sem contato com a Terra, sozinha e quase sem recursos...achei chato, quase dormi no filme. Efeitos especiais ótimos, mas só isso, mais nada, por isso não considero um bom filme. Não achei grandes coisas .

Fiquei pensando o tempo todo : por que não deram um jetpack para cada astronauta naquela missão? Não existe um tanque de oxigênio reserva naquela roupa gigante? Que pesquisa que Dra. Ryan estava fazendo? Será que deram um nome masculino pra ela não só porque o pai dela queria um filho homem, e sim para combinar com a personagem "durona", independente? 

Preciso comentar que Sandra Bullock está com tudo em cima, afinal ela não tem mais vinte aninhos, mas continua linda.


Não gostei, não recomendo, principalmente pra quem não gosta de ficção



Atenção! Possível spoiler:

Pra quem já viu: fui só eu que achei que ela estava em posição fetal nessa cena? Fique pensando se isso representava uma espécie de busca por segurança, como uma criança se sente segura dentro do útero da mãe... ou uma espécie de renascimento pelo fato dela ter conseguido alcançar a nave de escape?Tudo bem... eu e meus devaneios... esqueçam...









12 anos de escravidão


Meu deus, que filmaço! Adoro filme histórico e nesse caso é baseado numa história real.

Bem resumidinho: O filme se passa nos EUA em 1841, um negro livre chamado Solomon Northup, tinha uma vida normal com sua família, trabalhava como violinista. Um dia recebe uma proposta de dois homens para tocar  num circo ele aceita, mas era uma emboscada, ele acaba sendo sequestrado para ser vendido como escravo e fica trabalhando para uma fazenda de algodão, sofrendo muito abuso e maus tratos. Somente 12 anos depois ele é resgatado e retorna para sua família.

Há muitas coisas para comentar sobre este filme. Solomon parecia um homem honesto e foi muito inocente quando aceitou aquela proposta suspeita. Durante boa parte do filme é possível notar seu orgulho quando,inicialmente, nega seu nome de escravo e a história inventada sobre seu passado para que pudesse ser vendido,sofrendo as duras consequências, mas sente-se que ele nunca perde a dignidade.

Solomon também se mostra um homem instruído, inteligente, de bom coração. Sensível ao sofrimento alheio na medida do possível.

As cenas de castigo, punições não poupam a violência. Afinal a intenção era mostrar mesmo a dor, humilhação e agonia sofrida por aquelas pessoas. Em muitos momentos o expectador se sente impotente perante o sofrimento exibido.

Sabe-se que naquela época, havia a crença de que os escravos eram objetos, não tinham alma, mas também existiam pessoas que pensavam diferente que e tentavam fazer algo a respeito,abolicionistas. Esses dois tipos de pensamentos são exibidos no filme.

Preciso comentar que o ator inglês Chiwetel Ejiofor, mergulhou profundamente no personagem, na história, com expressões bem marcadas quando necessário, dando bastante seriedade ao filme. Na verdade todo o elenco mandou muito bem e o filme ficou excelente!

Fique sabendo que o livro que originou o filme será lançado no Brasil, será pela Cia das Letras mesmo? Bom, de qualquer maneira é claro que eu quero ler, então só resta esperar.

Enquanto isso curtam o filme, vale a pena, nem que seja para aprender um pouco mais sobre história.

Fontes de informações:






segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O fim - Fernanda Torres



Eu estava passeando numa livraria, checando as novidades quando essa capa linda me chama a atenção. Resolvo olhar mais de perto e vejo o nome de "Fernanda Torres" e pensei : será? conheço ela como atriz, não sabia que escrevia também. E era ela mesmo!

Fernanda Torres, na minha mera opinião, é uma atriz fantástica principalmente na comédia (sei que ela possui uma carreira diversificada tanto no teatro quanto no cinema e tv), mas te falar uma coisa... quando ela fazia Os normais com o ator Luís Fernando Guimarães eu passava a noite rindo, até hoje revejo e acho muito engraçado. Odeio quando as pessoas acham que filho de peixe peixinho é. Mesmo ela sendo filha da nossa musa Fernanda Montenegro , penso que ela tem luz própria e mostra isso pra mim e pra outros fãs, todos os dias. Achei muito digno ela expor seu talento também com a escrita.

O livro gira em torno das histórias de 5 amigos (Álvaro, Ciro, Ribeiro, Neto e Sílvio), incluindo suas mulheres, amantes,família,etc. Há um parte reservada para cada personagem, mas inevitavelmente as histórias se cruzam com as dos outro amigos, dando oportunidade de ouvir a mesma história de pontos de vista diferentes vindo de pessoas diferentes e às vezes até descobrir a verdade sobre alguns acontecimentos. Nem sempre essas histórias são apresentadas em ordem cronológica. Isto torna o livro bem dinâmico.
As personalidades se diferem  bastante entre esses amigos sempre abrindo espaço para intrigas e mal entendidos. A diversidade prende o leitor. 
O livro se chama O fim, pois o que eles têm em comum é a morte. O início de capítulo vem com as datas de nascimento e morte de casa personagem, ajuda a estabelecer uma linha de tempo.

Não sei se consegui passar exatamente o que eu gostaria sobre esse livro. Eu gostei tanto mas não sei colocar em palavras. 
A leitura é rápida, muito engraçada. Lembra o jeito de escrever de Nelson Rodrigues quando fala de mulheres. É preciso certa atenção para ligar os fatos aos personagem por conta de não haver uma ordem cronológica para contas a história. 

Fernanda consegue entender e passar os sentimentos de homens e idosos com uma afinidade difícil de acreditar, como se fossem eles próprios se descrevendo. Foi um livro muito agradável, daqueles que você reza para que nunca acabe. Adorei, tomara que ela escreva mais livros bons! Recomendo muito.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Cinquenta tons de liberdade - E L James

Este é o terceiro volume da Trilogia 50 tons. 

Anastasia e Christian se casaram no final do segundo livro e a primeira parte deste volume descreve a cerimônia e a lua de mel deles em todos os detalhes. Achei interessante a autora misturar passado e presente para contar algumas partes da história.

Após a lua de mel, Ana e Christian voltam a trabalhar (não que ela realmente precise nem que ele realmente queira que ela trabalhe). A vida corre normalmente  com eles sendo felizes e fazendo amor em todos os lugares possíveis e inimagináveis,até que ocorre um incêndio suspeito na empresa de Grey. Começa-se a suspeitar de uma tentativa de assassinato, desde quando o helicóptero de Christian foi sabotado a segurança deles tinha sido reforçada e agora ficarão mais atentos, pois parece que algum "fantasma do passado" está querendo vingança.

Mais algumas informações sobre o passado de Grey e algumas coisas acontecem que podem e vão abalar o casamentos deles. Não quero contar mais para não estragar a "surpresa".

Pra mim esse livro não fede nem cheira, é melhor que o primeiro mas não é bom como o segundo, não é um livro muito dinâmico, demora muito para acontecer alguma coisa relevante na história. É possível descobrir o fantasma do passado desde o volume 2. Achei previsível o final e dispensável aquela parte final que fala da infância de Christian e outra descrevendo aos olhos dele o primeiro encontro com Anastasia, só me fez sentir nojo dele, preferia ter ficado sem saber...


Cinquenta tons de cinza mais escuros- E.L. James


Este é o segundo livro da trilogia de cinquenta tons, na minha opinião o melhor dos 3.

Após o término do relacionamento com Christian Grey, Ana viaja com sua mãe (para a Áustria?) e lá fica remoendo os acontecimentos, como ela poderia amar alguém que sente prazer causando-lhe dor... essas coisas... quando ela menos espera Christian aparece lá, pedindo uma segunda chance, porque ele não consegue mais viver sem ela, está aparentemente apaixonado, apesar dessa palavra ser nova em seu dicionário... É claro que ela aceita ele de volta junto com sua montanha de dinheiro. Porém com algumas condições impostas por ela e o moço fica "pianinho" por uns tempos fazendo todas as vontades dela, como deixar ela trabalhar. (Em que século ela vive mesmo?)

Durante a trama algumas informações do passado de Grey são reveladas, esclarecendo coisas que podem ter influenciado na sua personalidade atual e seus problemas psicológicos.

Eu disse que esse foi o melhor dos três, pois parece que ela ouviu minhas reclamações sobre a repetição de palavras e sexo violento em excesso. O texto está mais agradável de ler, não está tão repetitivo. As cenas eróticas estão mais leves, mais românticas.

Achei bem agradável de ler, posso até dizer que deixou um pouco de saudade.





O amante- Marguerite Duras





Direto ao ponto

De fato peguei o livro na estante de minha avó pensando que estava escolhendo um livro leve de romance água com açúcar. Porém qual não foi a minha surpresa quando comecei a ler e descobri que o amante nem é o foco do livro....

Achei um leitura tensa, não desagradável, mas pesada, pois também trata de problemas familiares, com irmão e principalmente da protagonista com a mãe ao longo do livro todo.

Mostra concomitantemente o amadurecimento sexual, psicológico parcial e precoce da jovem francesa que é aparentemente depressiva...no fundo acho que ela quer testar seus limites, sua liberdade, por isso se envolve com um comerciante, rico chinês.

Leitura rápida, direta e tensa.Bem diferente do que costumava ler, mas tem seu "quê" de interessante.

Aparentemente há um adaptação cinematográfica que ainda não tive a oportunidade de ver. 

Juízo Final - Sidney Sheldon


Este foi meu primeiro livro de Sidney Sheldon. Falaram tão bem deste autor que resolvi experimentar.

A trama fala de um agente especial,Robert Bellamy,convocado para uma última missão ultrassecreta chamada "Juízo final", do qual ele é pouco informado e tudo o que descobrir precisa ser mantido em segredo. Houve a queda de um balão meteorológico com informações militares sigilosas,próximo à uma estrada por onde passava um ônibus de turismo, na Suíça ( não lembro se era exatamente nesse local). Então Robert precisa achar cada passageiros desse ônibus e informar à CIA. Acontece que as testemunhas do acidente estão morrendo em circunstancias estranhas o que faz nosso agente ficar com a pulga atrás da orelha. 


Achei que seria uma coisa meio chata, com muita ação e explosões (não faz meu estilo de qualquer forma) mas na verdade é um livro que te deixa preso dentro de uma perseguição, cheia de reviravoltas, tinha tudo pra ser um livro ótimo, mas confesso que o final me decepcionou um pouco, acho que faltaram boas idéias...


Não me arrependo de ter lido, mas gostaria de um final mais realista.



A pirâmide vermelha - Rick Riordan


Pra começar este post gostaria de dizer que eu tenho profunda admiração pelo Egito pela importância que ele teve e tem até hoje para o mundo inteiro, tanto para o enriquecimento cultural, para ciências (matemática,medicina, astronomia, etc), história e na arte, dentre outros. 

Quem nunca ficou fascinado por esse povo tão inteligente e avançado em seu tempo, nas aulas de história geral?Bom não sei quanto voces, mas eu me perdia nas fotos tentando imaginar como seria ver aquilo na minha frente, será que existia de verdade? E há alguns anos atrás eu tive a oportunidade da minha vida de fazer isso acontecer. Eu fui ao Egito e devo dizer que foi a viagem da minha vida, é um dos lugares mais incríveis em que já estive, se não foi o melhor. O lugar exala história, 15 dias não foram suficientes e com certeza pretendo voltar.

Voltando ao livro.... por esses motivos mais a capa e o nome do livro me atraíram, na época eu nem sabia que era o mesmo autor de Percy Jackson. Este livro é o primeiro de uma trilogia.

Resumindo rapidamente o conteúdo : Os irmão Carter e Sadie precisam se unir para resgatar seu pai, arqueólogo, que acidentalmente libertou o deus egípcio Set  com ajuda da pedra da roseta que estava exposta em um museu.Set quer a destruição do mundo e construir seu império no caos. Sendo assim,os irmãos entram numa aventura cheias de criaturas da mitologia egípcia como a deusa Bastet, e outros seres que utilizam magia para impedir a vingança de Set e salvar seu pai das garras da morte.

Durante a história o autor explica algumas coisas sobre os deuses , um pouco da cultura dos antigos egípcios, mas é claro que ele viaja em determinados momentos, mas acho que faz parte de uma história de fantasia infanto-juvenil, por isso não vou condenar. Aliás tomara que isso desperte o interesse dos mais jovens pela história.


Sendo o primeiro de uma trilogia imaginei que o final não seria definitivo, confesso que esperava mais da trama, mas aguardarei até o terceiro volume para dar uma opinião definitiva sobre a saga.










Cinquenta tons de cinza - L.E. James


Queria saber "qual é" do sucesso estrondoso desse livro então peguei emprestado pra ler, por curiosidade. Até porque eu não gosto de falar mal de coisas que não conheço, então depois de ler a trilogia posso falar o que eu quiser.

Anastasia Steele, estudante de literatura divide um apartamento com sua melhor amiga Kate, formada em jornalismo. Um dia Kate ficou doente e pediu para que Anastasia fosse em seu lugar entrevistar o poderoso,lindo e CEO da Grey's Enterprises: Christian Grey ( já disse que ele é rico?porque ele não deixa ela esquecer disso nunca). Bom, nesse primeiro encontro "ao acaso" o interesse parece mútuo, mas quem corre atrás é Christian para conhecer melhor a moça.

Em um dos primeiros encontros Christian fala para Ana sobre seus objetivos com ela, revelando suas preferências sexuais sadomasoquistas e faz com que ela decida se vai ou não assinar um "contrato" com regras bem peculiares para ela ser sua submissa, antes de se relacionarem mais sério. Ela aceita.

O livro conta a história com altos, baixos e bastante sacanagem, do casal.Não achei nada demais, é um romance como outro qualquer com cenas de sexo selvagem e S&M. Essa é a "novidade".

A parte "pornô" do livro eu não curti, acho que me senti meio envergonhada pelo exagero da descrição, gosto de um romance mais sutil, sou das antigas...

Quem tiver uma leitura mais atenta verá que por baixo de todas as cenas de sexo há um "Q" a mais: por trás da submissão de Anastasia há também exigências dela em relação a Christian Grey. Achei bastante interessante o modo como ela consegue "dobrar" o cara supostamente indomável, maníaco por controle. Mesmo com suas preferências "diferentes" achei interessante a interação psicológica do casal.


As descrições são muito repetitivas, por exemplo a palavra "enrubescer" deve aparecer umas 10 vezes em cada capítulo. Achei um pouco mal escrito nesse sentido.

Achei o livro marromenus... (mais ou menos).


Sobre o filme...





Fique sabendo que haverá um filme do primeiro livro, produzido pelo Estúdio Universal. Aparentemente foi adiado para fevereiro de 2015, tristeza para os fãs que esperavam que fosse em fevereiro de 2014...


Anastasia Steele será interpretada por Dakota Johnson e Christian Grey por Jamie Doman


Pra falar a verdade eu não sei se gostei muito da escolha dos atores, achei que Christian deveria ter mais cara de menino, mais sensual, atrevido com olhos felinos,sedutor o que eu não senti ao ver esse ator, achei que ele tem cara de pai de família. A atriz é muito bonita, mas achei que seria uma mais nova, inocente com olhos grandes e jeito de menina, porque no livro ela é assim, inexperiente, inocente, no início pelo menos. Eles devem ter trocado as personalidades dos personagens ou eu estou muito exigente. hehehe.


Ainda não há um cartaz oficial para o filme, achei alguns feitos por fãs, alguns bem bonitos por sinal, como este:





fontes das informações e fotos : 

http://cinema10.com.br/filme/cinquenta-tons-de-cinza
http://cinema10.com.br/noticias/50-tons-de-cinza-veja-posteres-feitos-por-fas-7125






O primo Basílio - Eça de Queirós



Luísa é uma mulher jovem,muito bem casada que vive com seu marido engenheiro Jorge, em Lisboa, Portugal. Seu marido garante uma vida de mimos, conforto e um certo luxo, visto que possuíam empregadas (um cozinheira e uma governanta).Viviam felizes até então... um dia Luísa fica sabendo da chegada de seu Primo, Basílio, na cidade.  
Quando jovens, foram namorados e até prometidos um ao outro, mas ele acabou viajando para o Brasil e foi o fim do namoro. Basílio chega coincidentemente no momento em que Jorge precisa fazer uma viagem a trabalho e pede para se encontrar com a prima.

No reencontro Luísa voltou naquele tempo e a atração ressurgiu entre os dois.O livro conta como desenrolou essa situação. Ela fica no dilema entre o marido que ama e o desejo que sente pelo primo, se cede ou não às tentações. 



Tinha visto o filme antes de ler o livro então já sabia como terminava, no livro é um pouco diferente. Elenco principal formado por : Reinaldo Gianechinni, Débora Falabella Fábio Assunção, Glória Pires.



A trama, no livro, é bem longa.O erotismo é sutil em relação a adaptação cinematográfica.No livro trata-se também de política (odeio)e essa parte foi cortada no filme (graças a deus).


No geral o livro é muito bom, o autor é chegado em assuntos tabus que incomodam a sociedade, como o adultério que é tratado neste livro de forma tão perfeita. Gostei muito quando eles descreveu a vida de Juliana, a empregada, seus complexos, a inveja que sentia da vida de seu senhora, é uma personagem fundamental na história, sem ela não ficaria tão interessante. ( quem for ler, vai entender).

Não sei como um homem consegue escrever tão bem sobre os sentimentos mais íntimos no coração de uma mulher confusa e apaixonada que sofre desse dilema amoroso: seu marido ou sua paixão antiga, irresistível pelo seu primo Basílio.

O amor é um sentimento que pode ser belo e destrutivo ao mesmo tempo, acho que isso é o foco do livro e o que o torna tão especial.






Sobre  o filme....


Nem preciso dizer que o elenco é ótimo, destaque para Débora Falabella (Luísa) e Glória Pires (Juliana , a empregada). Falabella representa uma mulher delicada, doce que é corrompida pelo desejo que sente pelo primo. Em contrapartida Glória Pires atua como uma pessoal vil, movida pela inveja e ganância. As duas são atrizes excelentes.

Recomendo o filme para quem não tem paciência de ler, pois é uma leitura às vezes pode se tornar densa por conta da politica envolvida.
As cenas sensuais foram bem produzidas apesar de o livro não ir tão longe nos detalhes, se é que me entendem....Não é recomendado para menores.

No geral o filme é bem fiel ao livro, fiquei satisfeita.

Esqueci de comentar que também existiu uma mini-série, novela, mas não tive a oportunidade de ver.


sábado, 11 de janeiro de 2014

Gabriela, cravo e canela - Jorge Amado



                                       Gabriela uma mulher à frente de seu tempo

Meu primeiro livro de Jorge Amado foi Capitães da areia, e eu gostei bastante...Me interessei por Gabriela por conta da mini-série que passou na globo e também porque imaginava que seria tão bom quanto o outro livro do mesmo autor.


O livro é interessante em vários aspectos, como falar sobre valores morais da sociedade e hipocrisia, política e até um pouco de história da época do cacau no Brasil.


O destaque foi retratar a personalidade livre e solta de Gabriela e também Malvina de gênio forte com muita opinião que eram ,na época,fora do padrão. À mulher não era permitido muitas coisas como estudar fora,dançar na rua em festas e muito menos amantes, era totalmente oprimida; enquanto os homens, maridos dessas mesmas mulheres, eram sabidamente frequentadores de bordéis e eram livres para o que quisessem.




Gabriela era uma mulher humilde, não precisava nem gostava de luxos, de bom coração que só queria ser feliz do lado da pessoa que ama, mas isso mexeu com sua liberdade. 


Mesmo o livro tendo como título Gabriela, penso que na verdade o protagonista seria Seu Nacib, por ser o personagem que mais aparece e mais bem descrito durante a história.


Muito interessante às vezes o autor misturar narração com os pensamentos dos personagens, expondo seus pontos de vista.

Visto que Jorge Amado teve uma passagem pela política é compreensível que haja muito sobre o assunto em meio a trama. O que pode deixar o texto um pouco cansativo  às vezes.

Sobre a mini-série:

Com certeza foi muito bem produzida em todos os aspectos, se atentaram bem aos cenários, ao sotaque nordestino, gírias e comidas típicas ( os quitutes de Gabriela). alguns personagens ganharam um espaço que não existia no livro, como Dona Sinhazinha por exemplo, o caso dela com o dentista foi apenas mencionado no livro enquanto na TV durou vários episódios. Achei que a retirada do excesso de política na mini-série a deixou mais dinâmica.

Gabriela ( interpretada por Juliana Paes)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

American Horror Story ( 2ª temporada)


Essa temporada se passa em meados dos anos 60, num hospício gerenciado por freiras e um padre. Quem lá reside recebe maus tratos, medicação excessiva, repreensão punitivas como açoite, tratamentos alternativos, não necessariamente humanos como terapia de eletrochoque, lobotomia, etc. Esse tratamentos que hoje não são mais aceitos nem realizados, pelos menos espera-se que não.

Eu nem sei como começar uma sinopse pra essa temporada, porque era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que acho que perderam o foco.... temas como abdução, exorcismo, possessão, experiencias com humanos, serial killer... ufa esqueci de alguma coisa? Nem sei...

A história começa contando a história do Instituto Briarcliff que era uma mansão construída em 1908 que foi comprada em 1962 pela igreja católica e adaptada  para receber pacientes criminosos com distúrbios mentais, sendo o mais famoso residente o serial killer : Bloddy face. Ele arrancava a pele de mulheres ainda vivas e as decapitava. A polícia supostamente pega o culpado, Kit Walker, e o interna até que possa ser julgado. Uma jornalista Lana Whinters vai ao instituto em busca de uma entrevista com o assassino ou qualquer coisa relativa ao mesmo, mas é impedida pela freira responsável, irmã Jude. Lana sai de lá pensando em um jeito de entrar mesmo sem permissão, então ela invade e acaba ficando presa como interna, porque viu cenas comprometedoras. Dentro do sanatório, ela conhece vários outros pacientes que tem suas histórias. 
Kit Walker acredita que é inocente pois não lembra de ter assassinado ninguém, pensa ter sofrido uma abdução, mas é claro q ninguém acredita nele.
Irmã Jude é um freira que usa métodos crueis para punir seus internos, eu acho que dura seria um apelido para ela, pois acho que em vários momentos ela foi sádica.
Durante a trama ,uma das freiras é possuída pelo demônio durante um exorcismo e  fica vivendo no corpo dela "disfarçado". E está decidido a fazer a estadia de seus moradores e funcionários um verdadeiro inferno.
O padre responsável pela gerência do instituto permite experiências um tanto suspeitas por um médico com passado misterioso que foi contratado para trabalhar lá.
Um psiquiatra é contratado para avaliar o estado mental  de Kit para o julgamento e acaba se envolvendo com outros casos, como o de Lana.

Nossa, tá vendo que bagunça? isso porque eu só introduzi a história e falei somente dos personagens mais importantes. Nada faz muito sentido agora... é preciso ver pra entender a importância dos fatos e ligar os pontos na história.

O seriado até tem uma boa produção,bons atores que por sinal atuam em todas as temporadas em personagens diferentes ( achei isso muito legal, ver a versatilidade deles)  fico me perguntando por que fizeram um roteiro tão estranho e embolado...Na minha opinião,queriam fazer uma coisa, depois acrescentaram outras pra colocar um mistério.. mas isso fez com que perdessem o foco.
Para os medrosos de plantão, podem ver que não dá medo, a abertura dá mais medo que o seriado em si.
Gostei do final, mas achei que essa temporada teve muito filler ( enchendo linguiça). 

Eu não tenho vontade de rever e não recomendo pra quem não tem paciência, pois o seriado só fica mais interessante depois do capitulo 6, e no total possui 13 episódios. 

Confesso que fiquei desapontada com essa temporada, achei chata, enjoada e confusa. A primeira achei muito boa. Espero que a terceira seja melhor...




Desventuras em série ( Livro x filme)


 Existem posts falando sobres os livros da série neste blog, por isso não vou repetir e falar apenas do filme.

Breve sinopse: Após a morte de seus pais num incendio, os orfãos Baudelaire (Violet, Klaus e Sunnny)herdeiros de uma grande fortuna são deixados aos cuidados de Conde Olaf, seu tio mais próximo e com um interesse peculiar em acolher as crianças. Mas rapidamente os irmãos notam as verdadeiras intenções do conde e tentam de tudo quanto é jeito sair de seus cuidados e conseguem. Desde então os órfãos se aventuram passando de casa em casa de tios e tias que morrem inesperadamente e de forma suspeita.  Quem será o culpado por trás desses assassinatos? Essa é a história das Desventuras dos irmãos Baudelaire.

Aposto que o filme decepcionou muitos fãs leitores. Inicialmente fiquei irritada também por conta de um único filme ter resumido e misturado a história dos três primeiros livros de uma série de 13. Começa com a história do um, o meio mistura o dois e o três e termina com o final do um, que doido né? Tudo bem que os 3 primeiros são os melhores da série, mas poxa, Até o diário da princesa teve continuação, por que Desventuras não podia ter pelo menos 3 filmes? Eu assistiria feliz.
Deixando a insatisfação de lado e falando apenas do filme como se fosse minha única referência: o filme foi muito bem feito, o figurino, cenários, a fotografia... foi muito bem produzido.Achei muito digno de ilustrar os livros, por isso não fiquei tão magoada pela bagunça que fizera no roteiro.

O filme conta com a atuação de Jim Carrey que achei que representou bem o Conde Olaf, afinal ele é um personagem muito cínico, irônico e as vezes até engraçado em seus disfarces grosseiros. Meryl Streep, atua impecável sempre, como tia Josephine. Emily Browning interpreta Violet, acho que foi o primeiro filme que a vi, e a achei muito linda e boa atriz, depois vi Sucker punch, mas sei que ela já fez outros filmes famosos.


Conde Olaf ( Jim Carrey)
Tia Josephine (Meryl Streep)

Sem conhecer a história original , poderia dizer quer o filme é bem dinâmico, prende a atenção é divertido.

Eu recomendo que vejam, pois é um bom filme. Aviso pra quem leu já foi dado e é isso aí.

Sunny, Violet e Klaus

Desventuras em série, Mau começo - Lemony Snicket's (Daniel Handler)


Não li os livros por conta do filme, os conheci através de uma amiga que os devorava durantes as aulas me inspirando curiosidade de lê-los ( Muito obrigada por isso!). Então perdemos contato e eu fiquei sem minha chance de ler emprestado. Muitos anos depois acabei ganhando de aniversário do meu tio,o primeiro volume da série de 13 : "Mau começo". Tarde demais, eu o li em apenas um dia de tão bom que achei, mas só pude ler os outros aos 17 ou 18 anos e mesmo assim continuei achando muito bom, mesmo sendo infanto juvenil. Sim eu achei que perderia o interesse nesse tipo de livro quando fosse adulta, mas tenho que dizer que tenho o maior carinho pela minha coleção até hoje e de vez em quando releio como se fosse a primeira vez.

Vamos ao que interessa :

O livro trata da história dos irmãos Baudelaire: Violet, a mais velha, Klaus o do meio e Sunny, a caçula bebê que ficaram órfãos desde que seus pais morreram em um incêndio em sua própria mansão. Sim eles eram muito ricos e sim eles possuíam uma herança dos pais e coincidentemente também tinham muitos parentes, mais especificamente tios e tias. Com a morte de seus pais, os irmãos ficam momentaneamente aos cuidados de Sr. Poe que era o bancário, amigo da família, que é o responsável pela montanha de dinheiro dos orfãos. Logo o Sr. Poe arranja um tio mais próximo e também muitíssimo interessado em acolher as crianças, chamado Conde Olaf. 
Até então tudo bem, mas com até o pouco tempo de convívio os irmãos são capazes de perceber que Olaf não é quem parece ser e tentam alertar Sr.Poe e outras autoridades sobre os verdadeiros interesses do conde, mas lógico que não será fácil nem menos perigoso e o livro conta as desventuras desses irmãos lutando,com suas habilidades, contra o conde para se verem livres de seus planos maquiavélicos.

Cada irmão possui um "dom" específico. Violet é uma inventora, sempre que se encontram em um situação que necessite de uma engenhoca para se resolver, ela entra em cena, amarrando seus cabelos com uma fita para tirar os cabelos dos olhos e pensar. Klaus é um devorados de livros com uma memória praticamente infinita, ele consegue  lembrar de tudo o que já leu e muitas vezes seu conhecimento sobre determinados assuntos é trivial para sair de uma enrascada. Enfim Sunny, como ainda é um bebê sua habilidade é ter dentes fortes e afiados  que podem cortar quase qualquer coisa. 

Seria ótimo contar mais um pouco, mas não quero tirar o privilégio de vocês de apreciarem a leitura.

Achei o livro muito bom, muito bem escrito e planejado. O diferencial dele para outros livros infantis é que quase nunca há um final feliz, mas sempre uma ponta de esperança. Acho que isso além de ensinar as crianças que a vida não é um conto de fadas, torna-o muito mais interessante pois estamos sempre torcendo a favor dos Baudelaire, pra que eles vençam todos os obstáculos colocados por conde Olaf e pela vida. As dificuldade que eles passam, fazem a vitória,quando conquistada, ser mais doce.

Super recomendo esse livro e pra quem puder, a coleção inteira. Em sua maioria, os livros são bons, mas é claro que tem um ou outro que não sejam tão maravilhosos, sendo sincera teve um ou dois que não gostei, agora não lembro quais...

Pretendo reler para postar mais resenhas sobre Desventuras, não será nenhum sacrifício, com certeza.

Abraço , divirtam-se e depois me contem o que acharam.